Todos nós mudamos ao longo da vida. Um rebranding é necessário de vez em quando.

É natural que a maturidade vá fazendo com que nosso comportamento, nossa forma de ver o mundo e encarar os desafios, vá mudando com o tempo. O próprio mundo muda e precisamos nos adaptar.

Da mesma forma como mudamos, um negócio nasce com um código de conduta trazido pelos seus fundadores. A forma como se comportam e lidam com as situações do dia-a-dia. Suas crenças, desafios, defeitos e as muitas qualidades. 

Isso, no entanto, vai sendo moldado com a entrada de novos colaboradores, pessoas que vêm e vão contribuindo com suas vivências e conhecimentos. Novas tecnologias invadem a vida, muda-se prioridades e, logo menos, todo o negócio muda completamente.

Você é o mesmo do passado?

Pensa comigo: você age, se comunica, se comporta, se relaciona com o mundo da mesma forma que você fazia há 10, 20 anos atrás? É uma pergunta retórica. É lógico que não! Você mudou.

E por que o seu negócio também não deveria fazer o mesmo e evoluir?

As contribuições que pessoas trazem para o negócio, os movimentos do mercado, a evolução da linha de produtos/serviços que a empresa oferece e todo o ecossistema envolvido em torno disso muda a forma com que precisamos nos posicionar.

Além disso, é fundamental estar alinhado com momentos estratégicos da empresa – como um possível aporte externo de investidores – para comunicar sua entrega de valor com precisão, melhorando a impressão geral e aumentando o valuation esperado. Lembre-se: o processo de tomada de decisão é emocional e, por mais que se baseie em números e uma due diligence bem-feita, ainda é o instinto do investidor que decide se vai ou não.

Mudar ou valorizar?

O rebranding é o responsável por entender o que foi construído de valioso, ressaltar o que ainda é de fundamental importância, o que é valioso e deve ser mantido, e promover um olhar estratégico sobre as mudanças que devem ser feitas para adequar a empresa àquele novo momento. 

Reafirmação e definição de novos valores, avaiação e adesão à novas causas e bandeiras, o propósito alinhado com o tempo/espaço que estamos inseridos e que vai conectar todas as gerações e diversidade que existe no espaço de trabalho e, por fim, uma linguagem verbal e visual que traga todo esse novo momento à tona, com assertividade e transparência.

Um rebranding não é mudar por mudar. Muito menos nos desfazermos do que construirmos com tanto esforço. Muito pelo contrário, é ressaltar o que temos de valioso e impulsionar isso a um novo momento que ajudará a perpetuar essa história.

Você tem dúvida se está num momento um rebranding? Será um prazer conversar mais sobre o assunto.