A Internet of Things (Internet das Coisas, ou IoT, se você já for íntimo) pode parecer até coisa de ficção científica. Se você não sabe do que se trata, comece imaginando tudo que seu smartphone faz ao se conectar à Internet. Agora, imagine essa mesma capacidade de conexão em todos os aparelhos da sua casa. Agora pense que todos esses equipamentos geram dados e padrões de comportamento continuamente.

Calma, não precisa ter medo, as máquinas não vão se vingar ou tomar conta! Não é tão ficção científica assim! O crescimento que a IoT promete já é revolucionário. Empresas multinacionais já correram para adquirir empresas de IoT: é o caso da Google com a Nest Labs. Ou da Samsung com a SmartThings.

Agora, a pergunta que você já esperaria do blog da CAPME: como fica o branding com a IoT? Vamos conversar sobre isso a seguir!

O branding vai ser ainda mais valorizado com a IoT

Criar uma marca e fazer com que ela inspire confiança já é um desafio. Imagine quando os produtos de IoT estiverem por tudo. A tendência é que as tecnologias e interfaces digitais evoluam mais rápido ainda. Empresas vão experimentar com novas funções e tentar adicionar valor e diferenciação ao seu branding. No final, isso transformará tecnologias inovadoras em commodities muito mais rápido. Quando surgiu, o mapeamento do seu DNA custava US$ 3 bilhões. A previsão é que, em 2020, esse valor caia para menos de R$ 1. Isso mesmo. Menos de um real.

Traduzindo: a competição vai ficar maior e mais acirrada. Por isso, o branding precisará acompanhar essa velocidade e criar uma marca que possa evoluir e continuar relevante para seu público em ainda mais pontos de contato.

Marcas ainda mais personalizadas

É possível ter uma prévia do nível de personalização que a IoT pode chegar. Alguém decidiu fazer uma transmissão ao vivo com dois aparelhos Google Home conversando entre si. Nada dessa interação estava prevista como branding pelo Google. Ainda assim, foi uma experiência personalizada que, com certeza, deve ter gerado a necessidade de compra deste aparelho.

O futuro da IoT previsto é de que dados dominarão a narrativa. Afinal de contas, toda essa informação pode ser traduzida em mensagens personalizadas, valor e até mesmo novas marcas. O branding terá de lidar com personalização em diferentes níveis. E o que ditará esse nível será a forma como o acesso e uso desses dados serão feitos entre o aparelho e o usuário.

O branding terá mais dificuldade para controlar a experiência do cliente

A Internet já mudou a forma como branding e valor de marca são percebidos. Afinal, ninguém imaginaria que um canal de atendimento de banco fosse responder a um cliente com um poema. Agora, imagine a mudança do branding em um cenário com inteligências artificiais, personalizáveis e interconectadas.

 

A gestão de marca com a IoT será um grande desafio. O investimento em branding, com essa tendência, inevitavelmente se transformará também em investimentos tecnológicos. Para ter controle de uma experiência de marca integrada, que faça sentido, será preciso entender esse ecossistema. As informações que são trocadas pelo sistema irão cada vez mais ditar as bases do branding.

O futuro já chegou?

Talvez você esteja lendo isso a partir de um futuro próximo em que IoT já é comum e marcas já tenham seu branding alinhado com essa realidade. Se for o caso, com certeza tudo isso parece extremamente datado. Ou, pelo contrário, as previsões de como o branding será tratado ainda não ocorreram como era esperado. Compartilhe conosco suas previsões.

De qualquer forma, o que você precisa saber da Internet das Coisas é que ela muda radicalmente seu branding. Os dados de percepções e valores são gerados de forma distinta. O conceito de serviço ou produto já é ainda mais indissociável. Resumindo: ficção científica! E, agora, mais real do que nunca!

E então, que tal começar a preparar a sua gestão de marca para a IoT? O que mudará no branding de sua empresa toda essa conexão? Deixe suas dúvidas, sugestões e previsões nos comentários!

O que é Branding?