Sabe aquelas expressões que, de repente, estão na boca dos influenciadores e nas linhas de matérias de sites e revistas de gestão, administração e empreendedorismo?

Então, uma das bolas da vez é inovação disruptiva.

Você certamente já deve ter se deparado ou até mesmo falado nela, não é mesmo? Mas qual é a sua relação com o branding?

Confira, a seguir, porque a união dessas palavrinhas impactam pesadamente no mercado e na gestão de marcas. Acompanhe!

Inovação disruptiva ou “marcas que já chegaram quebrando tudo”

Na verdade, o mercado mudar não representa necessariamente uma inovação disruptiva. É um engano comum, especialmente quando se tem exemplos de marcas que modernizaram o mercado a um ponto em que não é mais possível voltar atrás!

No caso, são exemplos as marcas mais influentes nos Estados Unidos. Podemos citar a Amazon (cada vez mais importante, pode conferir!), Apple, Android, Netflix, Google e demais outras. Ainda, temos o exemplo da Nubank, que inovou novamente ao criar recentemente um serviço próprio de conta corrente digital. Essas são marcas que, quando chegaram, tinham em suas mãos o poder da inovação disruptiva.

Inovação disruptiva é um processo que surge quase sempre quando empresas pequenas vencem em um mercado já consolidado por empresas gigantes. O que ocorre aqui é que as gigantes da indústria esquecem, em sua estratégia de inovação (quando isso existe!), de atender a uma base que procura a versão mais simples daquele produto ou serviço.

Em outras palavras, a inovação disruptiva é um processo de reinvenção em todo o segmento de um mercado. Uma fatia do público de uma marca “reclama do apogeu” das indústrias pela complexidade e por características adicionadas em uma inovação sustentável ao ignorar o básico. Isso faz com que “o céu desabe” e o mercado esqueça daquele público que deseja só aquilo que a marca já entregava pelo menor custo e com uma boa qualidade.

Resumindo: inovação disruptiva acontece rápido e faz com que gigantes tenham que correr atrás de uma oferta básica, enquanto empresas que antes eram minúsculas passam a dominar o mercado e viram a dinâmica da indústria de ponta-cabeça.

A corrida pela relevância no branding

Uma marca relevante é, sem dúvida, marcada pela forma com que sua inovação disruptiva ocorre. Trata-se de um processo de evolução que foge do modelo sustentável ditado pelas empresas. Mesmo organizações que não são exatamente disruptivas em seu DNA ganham relevância trabalhando em uma inovação própria.

Embora o título desse texto trate inovação disruptiva como algo que guarda o segredo, é importante ser honesto. O segredo principal da inovação disruptiva é que é um processo péssimo em guardar segredos! Afinal de contas, à medida em que o tempo passa, seu público já tem mais e mais daquilo que antes era considerado inovador.

Os serviços de streaming on demand são um perfeito exemplo dessa área. Dentre as marcas mais influentes dos Estados Unidos, o Spotify sofreu uma queda gigantesca, indo do 8º ao 51º lugar. Isso significa que a marca tornou-se pior de fato? Claro que não!

O que ocorre aqui é que a empresa não conseguiu fazer com que a inovação acompanhasse a expectativa e o ritmo acelerado do mercado.

O tempo está correndo e a inovação disruptiva é o que dá relevância para marcas de sucesso.

Como fazer com que sua marca tenha essa inovação disruptiva em seu núcleo? Confira algumas dicas!

  • Se joga! (mas tome cuidado): Inovação disruptiva é uma buzzword bonita. Mas ela é obviamente mais do que isso. Poucos sabem que disrupção não significa sucesso. Significa que uma empresa encarou a disputa de mercado de forma inteligente. Saber o que está em jogo ao arriscar essa ação de branding e trabalhar essa nova visão para algo concreto é essencial.
  • Saiba o que você veio fazer: se sua estratégia de branding não olha na cara do público geral e diz de forma clara o que deseja, como você espera inovação? Reúna as competências e os valores de sua marca. Dessa forma, sua empresa e seu público saberão exatamente do que sua marca está falando.
  • Mantenha o ouvido atento: inovação disruptiva, quando ocorre, impacta tudo. Ouça seus consumidores, ouça os funcionários da linha de frente de sua empresa. Melhor ainda, faça com que sua empresa esteja pronta para coletar todas essas informações constantemente. Dessa forma, aproveitam-se as oportunidades no timing correto.

Considerações finais

Talvez, em um futuro pós-apocalíptico estilo Mad Max, não haverá mais marcas nem relevância no branding. Até lá, relevância é um aspecto muito precioso para se negligenciar. O crescimento de sua empresa e a força de sua marca são medidos por essa relevância. E a “estrada da fúria” é a inovação disruptiva.

Abrace novas formas de vencer o jogo do mercado agora. Busque no mercado quais são as lacunas de serviços que gigantes podem não estar mais oferecendo como antigamente. Trabalhe a inovação disruptiva continuamente. Caso contrário, será tarde demais e sua inovação se torna apenas uma prática comum.

Você já conhecia o conceito de inovação disruptiva? Conhece algum outro exemplo para enriquecer nossa discussão? Deixe sua mensagem nos comentários e até a próxima!

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